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Prefeituras do Alto Tietê fazem balanço de ações e lições no combate ao Covid-19

OMS decreta fim da emergência sanitária; período de quase três anos foi marcado por desafios na saúde e na economia

O Diário Itaquá ouviu as prefeituras de algumas das cidades do Alto Tietê sobre o balanço que fazem do combate à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), encerrada como emergência sanitária pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde na última semana. As cidades lembraram dos desafios, da busca por soluções e das lições deixadas pelo combate ao vírus.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes registrou, até o fim da emergência sanitária da Covid-19, 75,4 mil casos positivos, com 1.909 óbitos causados pelo vírus. Na área econômica, a municipalidade informou que seguiu as regras da Fase de Transição para a retomada gradativa da economia, com todas as medidas necessárias para garantir o atendimento médico alinhado à reabertura do comércio. Na Saúde, citou serviços pioneiros como a vacinação drive-thru, o agendamento online, assistência a familiares de pacientes internados, auxílio psicológico à distância e atualização dos protocolos de atendimento, e do aumento de leitos, servindo como referência regional.

A Secretaria de Suzano contabilizou até o decreto do fim da emergência sanitária mundial cerca de 38,2 mil casos e 1.063 óbitos. A administração municipal lembrou que, durante a pandemia, reforçou as políticas de fomento à empregabilidade, além dos R$41,9 milhões em recursos municipais, estaduais e federais na rede de Saúde com respiradores e mobiliário, além de insumos, medicamentos e contratação de terceirizados.

A cidade de Arujá, segundo dados do Condemat, teve 346 óbitos e 15,1 mil casos confirmados, e ressaltou que investiu na recuperação econômica com programas como o Arujá Emprega, estudos de necessidade de mão-de-obra local, desburocratização na abertura de empresas, entre outras medidas. Na área da Saúde, Arujá citou a criação de leitos emergenciais e a descentralização do atendimento para evitar a contaminação, além da campanha de vacinação com agendamento online, e de incentivo ao uso de máscaras e medidas sanitárias.

Poá informou por nota que a cidade teve 444 óbitos e 15,1 mil pessoas contaminadas até o início de maio, e que o incentivo ao empreendedorismo, a criação de frentes de trabalho e do sistema Empresa Fácil, além de parcerias com o Estado, ajudaram na recuperação econômica da cidade. Para a Saúde, a pasta municipal da Saúde reiterou que os investimentos foram feitos no Hospital de Campanha, na compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos profissionais na linha de frente, a campanha de imunização e o tratamento pós-Covid no Centro de Fisioterapia Albert Sabin foram os principais movimentos do município.

A Prefeitura de Santa Isabel informou que, até o dia 5 de maio, 10.946 pessoas testaram positivo para a Covid-19 na cidade.

LIÇÕES

Para a Secretaria de Saúde de Santa Isabel, as principais lições deixadas pela pandemia foram a capacidade de trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS), a necessidade do trabalho integrado entre os membros do secretariado em prol do bem comum, a capacidade de mobilização da população como fator importante e a necessidade de resiliência e força de vontade por parte de médicos, enfermeiros e assistentes.
O prefeito de Arujá, Dr. Camargo, lembrou do início de 2021 com a pandemia. “A gestão já começou com um grande desafio global e, mesmo diante de uma ameaça até então desconhecida, conseguimos manter a calma e administrar os recursos financeiros, de modo a proporcionar à população o melhor atendimento possível e retomar o ritmo econômico”
O secretário de Saúde de Suzano, Pedro Ishi, falou sobre as lições deixadas pela pandemia para o poder público e a comunidade. “Atenção e cuidado com a saúde mental, aumento da empatia, adaptação ao que surge com as possibilidades que estão ao alcance no momento e melhoria constante da qualidade dos equipamentos e das equipes são as lições que a pandemia deixa aos gestores públicos”.
O secretário de Saúde de Mogi das Cruzes, William Harada, a pandemia deixou como legado a necessidade de estruturação permanente pela capacitação de recursos humanos, a aplicação e atualização de protocolos clínicos institucionais para atender de forma ágil e humanizada a população, principalmente em crises sanitárias.

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