Assistência Social das cidades mais populosas da região iniciaram trabalhos para atender pessoas em situação de rua
A semana no Alto Tietê foi marcada pelo início da “temporada de frio”, com a chegada de uma frente fria e a queda na temperatura, onde os termômetros marcaram abaixo dos 10°C. Com isso, as cidades mais populosas da região começaram os preparativos para o atendimento às populações mais afetadas pelo frio: pessoas em situação de rua e famílias em situação de vulnerabilidade.
A Secretaria de Assistência Social de Mogi das Cruzes informou, em nota, que está na fase final de planejamento a Operação Inverno, que consistirá no reforço do atendimento aos afetados pelo frio, e reforçou que o acolhimento institucional já ocorre em seis unidades com 186 vagas disponíveis, além da abordagem aos moradores de rua e o Centro POP, unidade de referência na cidade.
“Estima-se atualmente a presença de 350 pessoas em situação de rua em Mogi das Cruzes, sendo que cerca de 180 estão inseridas em abrigos ou casas de passagem”, informou.
Em Suzano, a pasta de Assistência e Desenvolvimento Social tem intensificado as abordagens noturnas por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), e que ampliou recentemente para 80 o número de vagas nos serviços de acolhimento, onde antes havia à disposição da cidade o Centro Social Bom Samaritano no bairro Jardim Nazareth, e agora com a Casa de Passagem, na Vila Figueira.
Segundo a secretaria municipal, a estimativa é de que a cidade conta com 200 pessoas em situação de rua, mas com uma variação no número devido aos fluxos migratórios.
Em Poá, a administração municipal informou que os atendimentos à população em situação de rua ocorre no Albergue Municipal, onde o atendimento também promove o referenciamento pelo Cadastro Único (CadÚnico), acesso a mercado de trabalho e reinserção familiar quando possível, e que as abordagens foram intensificadas no período com equipes especializadas, além de prosseguir com a organização do Plano Inverno.
A Secretaria de Assistência Social de Ferraz de Vasconcelos, em nota, apresentou o Serviço de Acolhimento para Adultos e Famílias (Saiaf), que no primeiro trimestre do ano promoveu 213 atendimentos, mas que o total de atendidos não reflete a ocupação do serviço, sendo em média 20 leitos ocupados.
“As estratégias para lidar com a vulnerabilidade e as questões meteorológicas seguem sendo os serviços socioassistenciais assistentes, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o Creas e o Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e famílias (Saica)”, concluiu.
A Prefeitura de Guararema informou em nota, por sua vez, que conta com uma equipe de abordagem social para a área central, identificando as demandas de atendimento no Creas, e verificando a possibilidade de restabelecimento de vínculos. “Hoje a cidade tem 7 (sete) pessoas em situação de rua já mapeadas pela secretaria municipal de Desenvolvimento Social e Habitação”, apontou.
