Edição 70

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Novo Salário Mínimo Paulista entra em vigor e une faixas de remuneração no Estado

Piso salarial em São Paulo passa a ser de R$1.550 e pode representar nova injeção de recursos na economia

Passou a valer desde quinta-feira (1º de junho) o novo Salário Mínimo Paulista, sancionado pelo governo do Estado no final de maio. A lei estadual, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), eleva o piso salarial para R$1.550.

O piso salarial paulista, segundo o Palácio dos Bandeirantes, unifica duas faixas de remuneração anteriormente praticadas – uma de R$1.306 e outra de R$1.286. O novo valor equivale a um reajuste real entre 18,7% e 20,7%, respectivamente. O piso foi criado em 2007 e permite que os trabalhadores no Estado recebam remunerações acima do salário mínimo nacional, com data-base no mês de maio.

O novo salário cobre profissionais como trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, cabeleireiros, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, operadores de telefonia e telemarketing, cobradores do transporte público, motoboys, entre outras categorias. A novidade do texto, aprovado pelos deputados estaduais no início de maio em sessão extraordinária, é que cuidadores de idosos também são beneficiados.

Segundo o governo estadual, os valores levam em conta as condições de demanda de mão-de-obra e custo de vida em São Paulo, incorporando as peculiaridades do mercado de trabalho local. Segundo o governador Tarcísio de Freitas, São Paulo manterá o aumento real de salário mínimo acima da inflação.

IMPACTO NA ECONOMIA

Para o economista e especialista em finanças públicas Robinson Guedes, o novo Salário Mínimo Paulista representa um grande incremento no orçamento das famílias, ajudando a mitigar os efeitos do custo de vida no pós-pandemia, onde a inflação acabou atingindo as famílias principalmente no setor de alimentos.

“O setor industrial não tem contratado, e é nele que estão os maiores salários. Os pequenos empresários são os que empregam mais, mas pagam menos. E é aí a sacada do Estado para melhorar a renda dos mais pobres, tendo um salário mínimo maior. Este aumento representa, por exemplo, a compra de um botijão de gás”, pondera.

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