Edição 70

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Cidades aguardam desdobramentos de projeto do BRT Perimetral Alto Tietê

Projeto do Estado visa instalar novo corredor expresso ligando Arujá e Poá à CPTM

Anunciado há mais de dez anos pelo governo do Estado de São Paulo, o projeto do Corredor BRT Perimetral Alto Tietê continua sendo um ponto de interrogação para gestores públicos das cidades envolvidas na iniciativa de mobilidade urbana, que poderia desafogar o trânsito entre as cidades de Arujá e Poá, no Alto Tietê.

Anunciado em setembro de 2012 e ratificado pelo então governador Geraldo Alckmin em 2014, o projeto prometia um corredor viário para ônibus de alta velocidade – os BRTs – que diminuiria o tempo de viagem em 20 minutos. Com 21 quilômetros de extensão, o projeto teria como meta atender 47 mil passageiros diariamente.

Na apresentação constante na página da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), consta no projeto a construção em três etapas, a criação de dois terminais (em Arujá e Ferraz de Vasconcelos), a reforma de um terminal em Cidade Kemel, e 25 estações de embarque e desembarque.

A EMTU, procurada pela reportagem, detalhou que o empreendimento está dividido em três etapas, sendo o Trecho 1 em projeto executivo concluído e previsão de implantação pela EMTU, na cidade de Arujá. O Trecho 2, em Itaquaquecetuba, já conta com projeto executivo concluído, e com execução pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER) e posterior instalação de estações pela EMTU. Já o Trecho 3, em Ferraz de Vasconcelos, ainda conta com projeto básico.

“O próximo passo será a obtenção das licenças ambientais, concedidas pela Cetesb e corresponde às obras no Trecho 2. Nos demais, a licença está em avaliação. A estimativa preliminar de custos é de cerca de R$650 milhões, a serem divididos em diversas etapas de implantação”, informou em nota.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Itaquaquecetuba informou por meio de sua Secretaria de Planejamento que recebeu o traçado e o projeto iniciado, e que está na fase de desapropriação. “No momento, a pasta aguarda novas atualizações. Vale ressaltar que a desapropriação e obras são de responsabilidade do DER e o BRT da EMTU”, detalhou.

A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, por meio de sua assessoria de imprensa, apontou que o município está acompanhando os planos do Estado por meio das pastas de Obras, Planejamento e Transportes e Mobilidade Urbana, e que aguarda o contato oficial para novas atualizações.

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