Último relatório do Ministério do Trabalho apontou cidades de Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba como destaques
O relatório mensal do Cadastro Geral de Pessoas Empregadas e Desempregadas (Caged), do Ministério do Trabalho, revelou nesta semana que o Alto Tietê chegou à marca de 10 mil novos postos de trabalho criados em 2023, entre admissões e demissões.
O relatório mede as movimentações de entes públicos e privados do emprego formal, por meio das informações do sistema eSocial e Empregador Web, para a apuração do emprego com carteira assinada. A avaliação compila os dados dos mais de 6 mil municípios brasileiros e divulga as parciais referentes ao penúltimo mês: os dados divulgados nesta semana refletem a situação do país no final de agosto deste ano.
Somando todas as admissões desde o início do ano até agosto, a região registrou 117,1 mil contratações, contra 106,5 mil demissões no mesmo período. O saldo é de 10.661 novos postos criados, uma variação média de 2,82% na comparação com o mesmo período no ano passado.
Desde o início do ano, a cidade com os maiores números absolutos de contratações, demissões e saldo de novas vagas foi Mogi das Cruzes, que teve 41,7 mil admissões, 37,8 mil demissões e um saldo de 3.851 novos postos. Itaquaquecetuba veio em segundo lugar, com um saldo de 2,1 mil vagas, mas superando na proporcionalidade: enquanto que a variação no acumulado do ano foi de 4,61%, Mogi foi de 3,62%.
A cidade de Suzano ficou com o terceiro lugar em desempenho no ano, tendo 21,3 admissões, 19,8 mil demissões e um saldo positivo de 1.462, uma variação positiva de 2.62%. As cidades do Alto Tietê que tiveram os menores desempenhos foram Biritiba-Mirim (saldo de 27 vagas, 0,86%) e Salesópolis (quatro vagas, 0,23%).
ACUMULADO
12 MESES
Na comparação de dados entre agosto de 2023 e agosto de 2022, o saldo de contratações salta para 12.321, representando um aumento médio de 2,96% na comparação com o intervalo anterior na criação do emprego formal nas dez cidades.
Proporcionalmente, quatro cidades da região tiveram nos últimos doze meses: Itaquaquecetuba (4,66%), Mogi das Cruzes (4,61%), Poá (4,47%) e Arujá (4,09%).
