Edição 70

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Psicóloga do Alto Tietê atende pessoas afetadas diretamente pela Guerra em Gaza

Luciana Inocêncio foi convidada pela Federação Israelita e Hospital Albert Einstein para reforçar equipe de psicoterapeutas

A psicóloga Luciana Inocêncio foi convidada nesta semana pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e pelo Hospital Israelita Albert Einstein para integrar a equipe que oferece psicoterapia para brasileiros e israelenses afetados diretamente pela guerra na Faixa de Gaza, deflagrada no início de outubro.
A profissional é a única da região e uma das poucas profissionais de saúde mental do Estado a integrar o quadro de auxílio, e foi escolhida por sua experiência no manejo de traumas e transtornos.
Luciana foi selecionada para o atendimento psicológico e apoio emocional tanto para israelenses que moram no Brasil quanto para brasileiros que estão em Israel. O trabalho psicoterápico é encaminhado também para membros das Forças de Defesa de Israel que estão em combate desde o dia 7 de outubro, com o ataque terrorista do grupo Hamas contra alvos civis e militares no sul do país.
Atuando de duas a três vezes por semana, as sessões são oferecidas por meio de uma plataforma online. Luciana sinaliza que a maior parte dos pacientes apresenta sinais de estresse pós-traumático severo. “É muito sofrimento, além da presença de incertezas, de medo e de insegurança. Estes soldados vêem pessoas próximas morrerem todos os dias. A ideia do atendimento é dar apoio emocional e mostrar que eles não estão sozinhos”, relata.
Para o atendimento aos brasileiros que viviam em Israel e retornaram ao país, a mudança repentina e o convívio com os horrores da guerra tem deixado sequelas nos repatriados. “As consequências de uma guerra na mente são devastadoras, e temos atendido familiares de quem está na guerra, como filhos de soldados e crianças”, conta.
Luciana foi incluída em grupos de apoio a israelenses que moram no Brasil e a brasileiros que estão em Israel. Minuto a minuto, a psicóloga recebe atualizações sobre a guerra. A ideia é que as informações auxiliem no suporte terapêutico oferecido aos pacientes. Minucioso e delicado, o trabalho também desafia a agenda dos psicólogos que nele atuam. Afinal, são cinco horas de diferença no fuso horário.

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