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DEFESA CIVIL: Prefeituras do Alto Tietê revelam medidas após tempestade de Finados

Municípios do Alto Tietê reforçam ações e monitoramento de áreas de risco

A tempestade da última sexta-feira (3 de novembro) causou estragos em diversas cidades do Alto Tietê, chegando a deixar uma vítima fatal na cidade de Suzano. O Diário Itaquá entrou em contato com as prefeituras das cidades da região para apurar o que foi feito e o que está sendo preparado para reduzir o impacto das chuvas, que começarão a ter maior intensidade devido ao período de verão.
Em Suzano, a Defesa Civil informou que se prepara para a execução do Plano Verão 2023/2024, que será lançado no fim do mês e que contará com o planejamento integrado de contingência entre setores da Administração, para ampliar os trabalhos preventivos, e que a Secretaria de Segurança Cidadã elaborou o Plano Municipal de Contingência da Defesa Civil (Plamcon), a ser ativado em qualquer circunstância de risco. A Prefeitura reforçou que a Defesa Civil conta com 12 servidores e o apoio de voluntários para o Plano Verão, e monitora constantemente 45 áreas de risco.
Em Ferraz de Vasconcelos, a Operação Verão está em funcionamento desde outubro, com a formação de equipes da Defesa Civil e de outras pastas municipais com monitoramento constante das áreas de risco e operações de limpeza de córregos e obras, além de cinco convênios com o Estado para a vinda de recursos para a obras de muros de arrimo e contenção em áreas. A Prefeitura contabilizou 10 colaboradores da Defesa Civil em tempo integral.
Em Arujá, a Administração Municipal informou que adotou medidas preventivas no sistema de coleta de águas da chuva com a limpeza de bueiros e galerias, a substituição de 5 mil metros de tubulações, limpeza de calhas e retirada de entulho, entre outras ações. A Prefeitura informou que o corpo da Defesa Civil é reforçado por agentes da GCM e por uma empresa particular, que monitora 14 áreas de risco na cidade.
A Prefeitura de Poá informou que vem trabalhando na limpeza de rios e córregos, e que a Defesa Civil local conta com quatro agentes operacionais, que fazem o acompanhamento de 19 áreas de risco. A Administração Municipal reforçou que lançou em outubro a Operação Verão, com a qualificação de agentes das secretarias municipais para atuar de forma voluntária em eventos climáticos extremos.
Em Mogi das Cruzes, o Município informou que a Operação Verão ocorre entre os meses de dezembro e março, acompanhando o período de chuvas, com a integração entre autoridades municipais, as polícias Civil, Militar e Rodoviária Estadual, e outros órgãos federais e estaduais. “Está em andamento o trabalho de revisão das áreas de risco de Mogi das Cruzes, realizado pelo IPT – com o final destes estudos, será possível ter o diagnóstico do número atual de pessoas em áreas de risco na cidade”, concluiu.

Itaquaquecetuba reforça ações preventivas para período de chuvas que vai até o mês de março

A Prefeitura de Itaquaquecetuba, por meio da sua Coordenadoria de Defesa Civil, comentou as ações que o Município está tomando para garantir a segurança de seus moradores frente ao potencial destrutivo das tempestades que atingem o Brasil entre novembro e março, nas chuvas de verão.
O interesse da comunidade aumentou após a tempestade que atingiu a Região Metropolitana de São Paulo no último dia 3 de novembro, que deixou seis mortos em toda a Grande SP (sendo uma vítima em Suzano – leia mais nesta edição), além de causar prejuízos com a queda de árvores.
Segundo a Defesa Civil do Estado, oito árvores caíram na cidade; a concessionária de eletricidade EDP registrou ocorrências nos bairros Jardim Caiuby, Parque Novo Horizonte, Pequeno Coração e Jardim do Vale.
Em nota, a Prefeitura de Itaquaquecetuba informou que, para reduzir o impacto sazonal das chuvas entre outubro e março, a Defesa Civil atualizou seu plano de contingência, onde há a previsão e prática de trabalho conjunto entre secretarias municipais. “No plano, constam os locais que merecem maior atenção da Defesa Civil, que trabalha 24 horas em sistema de monitoramento, com o auxílio da Guarda Municipal”, informou.
A Administração Municipal também declarou que está trabalhando na limpeza e desassoreamento de córregos em todas as regiões, principalmente nos pontos mapeados como de maior sensibilidade. “A Guarda Ambiental também desempenha monitoramento e fiscalização de áreas onde o despejo de resíduos causam assoreamento no leito de rios e córregos”, concluiu.

EM 2023
A cidade de Itaquaquecetuba teve no início do ano estragos com as chuvas do fim de verão, onde dezenas de casas na Vila Japão foram alagadas com a cheia do Rio Tietê. Na ocasião, a Defesa Civil e as autoridades intervieram para atender às famílias vitimadas, além de buscar junto ao governo do Estado para soluções de longa duração.
No mês de julho, a Defesa Civil promoveu um simulado de emergência no bairro Cidade Nova Louzada, com o intuito de preparar os órgãos municipais para o atendimento em uma eventual situação de deslizamento de terra.
Em setembro, o prefeito Eduardo Boigues confirmou a contemplação da cidade nas obras de desassoreamento no Rio Tietê em parceria com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). O prefeito também confirmou que a reforma das comportas da Barragem da Penha, em Guarulhos, contribuirão de forma decisiva na acumulação de água na cidade.

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