Nova sede funcionará como prédio de apoio a estudantes com deficiência e outras necessidades
A Prefeitura de Itaquaquecetuba, por meio da Secretaria de Educação, inaugurou na tarde de quinta-feira o novo prédio do Departamento de Educação Especial (DEE), destinado ao apoio de alunos com deficiências e necessidades diferenciadas.
A inauguração do novo equipamento contou com a presença do prefeito Eduardo Boigues, do secretário José Rosa (Educação), da diretora de Educação Especial Kézia Castro, além de membros da Câmara de Vereadores, do secretariado municipal e trabalhadores da educação municipal. Famílias de alunos de alguns dos 46 polos de Educação Especial também participaram da inauguração.
O novo equipamento conta com dez salas, sendo um auditório, banheiros com acessibilidade, salas de apoio à educação para crianças com baixa visão ou cegueira, com audição comprometida ou surdez, salas multidisciplinares, além de instalações para equipe técnica, consultoria e diretoria.
O espaço pretende auxiliar na perspectiva de educação inclusiva, buscando garantir o processo de escolarização adequado, funcionando como um apoio tanto para alunos PCD quanto para o programa “Escola Aberta”, destinado aos alunos de imigrantes em processo de adaptação ao país, com professores bilíngues.
O secretário de Educação de Itaquaquecetuba reforçou a importância de proporcionar todas as condições aos alunos, professores e diretores.
A diretora de Educação Especial, por sua vez, reforçou que o desafio de gerenciar uma grande equipe como em Itaquaquecetuba e implantar novos equipamentos e programas só foi possível com o apoio de todos os gestores da Educação e do Poder Executivo: “Um técnico saber o que precisa ser feito, sem apoio, não é nada. E é possível promover a inclusão, como tem sido feito aqui com prioridade, quando se quer”, afirmou.
O prefeito Eduardo Boigues ressaltou os avanços na educação especial, com o aumento da equipe de 10 para 55 integrantes, e de 18 para 46 polos de educação, além das entregas de cadeiras de rodas adaptadas e outras ações da Municipalidade. “No entanto, isso são mais do que números. Quando vemos um dos alunos cantando conosco o hino nacional, quando muitos adultos sequer conseguem, sabemos que é um sinal de que estamos ensinando e promovendo cidadania e inclusão. Não temos o mesmo orçamento de outras cidades, mas eles não têm o avanço que apresentamos hoje”, concluiu.