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ÁGUA: Reservatórios do Alto Tietê ficam pela primeira vez abaixo de 50%

Redução entre março e setembro deste ano foi o dobro da registrada no mesmo período em 2023

As recentes mudanças climáticas não causaram apenas o aumento do potencial de queimadas em todo o país, mas também podem afetar o fornecimento de água nas regiões metropolitanas, como a Grande São Paulo e o Alto Tietê. 

Um levantamento do Diário Itaquá junto ao sistema de monitoramento dos mananciais, sob responsabilidade da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat) marcou, no dia 15 de setembro, 49,9% da capacidade total dos sete reservatórios, com um total de 279,5 bilhões litros. No dia 25 de setembro, chegou a 47,7% de sua capacidade.

Seis meses atrás, os reservatórios tinham 407,2 bilhões de litros, ou 72,6% da capacidade – um recuo de 127 bilhões de litros em meio ano. A queda nas reservas de água potável no Alto Tietê foi o dobro das registradas no mesmo período em 2023, com a redução de 65,5 bilhões de litros na comparação com o nível do dia 15 de março do ano passado.  

A situação dos mananciais pode representar um alerta para a população, que há dez anos começou a sofrer os efeitos da crise hídrica na Grande São Paulo. Em um período de três anos, diversos reservatórios foram comprometidos, incluindo o Cantareira, que chegou a secar completamente, levando a racionamentos e o incentivo a medidas de contenção no consumo por parte da população. A ação se normalizou em abril de 2016, quando o sistema Cantareira se recuperou e chegou a 65,7%. 

Procurada pela reportagem, a Sabesp informou que o sistema Integrado Metropolitano operou no dia 12 de setembro com 52,8% do volume total, incluindo o Spat, e que está dentro da média histórica dos últimos cinco anos. 

“Desde a crise hídrica, os investimentos da Companhia tornaram o Sistema Integrado Metropolitano mais robusto e flexível. Não há risco de desabastecimento, mas a Companhia ressalta que o uso consciente da água é essencial em qualquer época”, afirmou a empresa em nota. 

A Sabesp reforçou a necessidade de adotar medidas como banhos mais curtos, uso de baldes para lavar carros e de vassouras para calçadas e quintais e uso consciente de máquinas de lava-roupa e lava-louça. 

METEOROLOGIA PARA O FIM DO ANO 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou recentemente as projeções do tempo para o último quadrimestre do ano, a partir de outubro. A previsão é de chuvas abaixo da média para todo o Sudeste, com temperaturas acima da média histórica.

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